Gotham 5 e última temporada
Gotham (a série, não a cidade) superar seu maior vilão, o tempo. Era o tradicional formato de 22 episódios, com hiato de fim de ano, o que geralmente desgastava a trama que precisava se esticar e incluir arcos menores para ocupar tanto tempo de tela. Em seu ano conclusivo, a série supera seu ultimo malfeitor, ao ter apenas os doze episódios que precisa para contar sua história.
Cultivou ao longo de seus cinco anos. Esse desfecho é claramente uma origem, e por isso decide posicionar todos os habitantes da cidade nos postos que devem ocupar quando Batman finalmente chegar. Assim, usando como base o arco dos quadrinhos, Batman: Terra de Ninguém, a série prende todos que importam em uma Gotham isolada do mundo e abandonada pelas autoridades.
Transformaram em um Mad Max urbano. Resgatar inocentes, conseguir suprimentos, convencer as autoridades que a cidade merece uma segunda chance e evitar que os vilões a destruam antes disso, são as tarefas do DP de Gotham. O Detetive assume toda a responsabilidade para si, e arca com o peso dela e a culpa por ser incapaz de resolver tudo. Além, é claro, da relação com suas duas pretendentes Barbara (Erin Richards) e Lee (Morena Bacarim).
Mas é o jovem Wayne, quem mais evolui ao alcançar completa ciência quanto à sua culpa e responsabilidades com aqueles que o cercam. Já a futura Mulher-Gato, ultrapassa os últimos limites para se tornar oficialmente a gatuna que conhecemos.
Serem adicionados à galeria de vilões. Outros como Ivy (Peyton List), Strange (BD Wong) e Tetch (Benedict Samuel), tem aparições pequenas, apenas como recurso ao que a narrativa precisa, e para situá-los nas posições que devem estar no futuro. E alguns como Nr. Freeze, são apenas mencionados. É com os malfeitores veteranos que a série melhor trabalha.
Bruce, como deve ser. Barbara recebe a motivação que precisa para mudar de vida. Nygma (Cory Michael Smith) e Cobblepot (Robin Lord Taylor) se tornam ainda mais suas versões mais divertidas e caricatas das HQs. Sempre os melhores em cena Smith e Taylor, exploram de forma acertada o absurdo de suas personalidades, a a soberba insana do Charada, e a carência exagerada do Pinguin, bem como a divertida relação de amizade entre eles.
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