Resenha Obsessão Secreta
Sem memória em um hospital. Já em casa com seu marido Russel (Mike Vogel), ela tenta recuperar suas lembranças, enquanto percebe que há algo de errado nesta vida da qual ela não se lembra.
Se desenvolve como se estivesse guardando um mistério do espectador. Entretanto, suas escolhas são as mais previsíveis e clichés possíveis. Da forma nada sutil em que foca nas ações do marido, até a maneira como apresenta aquele que pretende nos fazer acreditar que é o suspeito. Mesmo para aqueles que não viram trailer e a sinopse, a verdadeira ameaça fica clara logo nos primeiros minutos de streaming.
É claro, em busca mais de redenção pessoal do que de fato solucionar o mistério. Uma vez revelada a ameça - para os personagens, o expectador já sabe - o roteiro segue para um suspense de fuga, recheado de previsibilidades e conveniências, que ajudam mocinhos ou bandidos de acordo com o que o roteiro precisa. Escapadas por um triz, quase fuga, e escolhas nada espertas estão entre as ações dos personagens.
Confusão quanto medo. Haysbert não simplesmente, não convence, ao mostrar a perda que move seu personagem. Inclua aqui uma cena de choro solitário, que de tão artificial demora para compreendermos o que de fato o personagem está fazendo.
Ashley Scott, ciente de estar num suspense, dá a enfermeira Masters expressões ambíguas, que em alguns momentos nos faz crer que a profissional de saúde está envolvida no mistério. Infelizmente como já sabemos a resposta, o efeito de suas escolhas cai no cômico, ao invés de gerar dúvida.
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