China proíbe comércio de animais selvagens


O primeiro caso no Brasil já foi confirmado, São Francisco (nos Estados Unidos) declarou estado de emergência devido à epidemia, as ações da cerveja Corona despencaram 8% nesta semana em Nova York e a China, local de origem do surto, continua se dedicando à contenção da doença. Uma das últimas medidas anunciadas é a restrição permanente do comércio de animais silvestres.

Inclui compra, venda ou consumo de tais espécies. Ao contrário do que sugerem certas teorias da conspiração, acredita-se que a doença se iniciou em um mercado de Wuhan. Zhang Tiewei, um porta-voz do governo, afirmou à Reuters que "tem havido uma preocupação crescente entre as pessoas quanto ao consumo de animais selvagens e os perigos desconhecidos que o hábito pode trazer à saúde pública", o que levou à decisão em um momento crítico, visando à prevenção e ao controle.

Fechamento temporário de mercados locais até que o quadro epidêmico cesse; entretanto, tais medidas se tornaram definitivas. Por conta disso, as consequências econômicas podem ser catastróficas: avaliada em US$ 7,1 bilhões e empregando mais de 1 milhão de pessoas, de acordo com a revista Nature, a indústria de carne selvagem chinesa se encontra em um impasse.

Criminalizaria uma proporção substancial da população chinesa e seria insustentável", afirmou Zhao-Min Zhou, pesquisador chinês, com a preocupação da expansão de um mercado paralelo sem qualquer controle de qualidade.

Fecharam mais de 20 mil fazendas de criação das mais variadas espécies, segundo o The Guardian. Dada a participação do gigante asiático na economia global, os efeitos de tais perdas serão, certamente, sentidos no restante do mundo.

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