Custo com energia e gás é mais de 30%

 

Eletrodomésticos, chuveiros, fogões, fornos e aquecedores, os brasileiros consomem energia elétrica e gás natural indiretamente, incorporados na produção das mais diversas mercadorias. O gás que a padaria usa para assar os pãezinhos e bolos, a eletricidade que mantém a carne fresca no frigorífico, e a energia necessária para fabricar calçados e produtos de limpeza, por exemplo, estão embutidos nos preços desses itens, e têm impacto significativo no orçamento das famílias. 

Ter uma ideia, do preço que o consumidor paga, 31,3% são referentes ao gasto com a energia usada no processo de produção, ou seja, quase um terço do valor total. 

Brasileiros consomem, a Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) encomendou o estudo técnico “Os impactos dos preços da energia elétrica e do gás natural no crescimento e desenvolvimento econômico”, à Ex Ante Consultoria Econômica, divulgado nesta terça-feira (14).

Encarecimento da energia elétrica e do gás natural no consumo final das famílias, já que essas são duas importantes fontes de energia usadas na produção de mercadorias. Também foi estudado o impacto da alta das tarifas no orçamento familiar e sobre os custos de produção da indústria brasileira. 

Acumulou variação de 276,7%, e o custo do gás de botijão cresceu 260,7%, considerando dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A eletricidade e o gás usado em casa, entretanto, são apenas uma parte da energia necessária para atender às famílias brasileiras. É preciso contabilizar também o que está embutido nos bens e serviços consumidos.

Preço final do pão é devido à energia e ao gás usados no processo de produção. Para a manteiga, o queijo e o iogurte, o peso da energia no preço final é de 26,2%. Esse repasse, segundo a Abrace, é inevitável.

Carnes é de 33,3%. Do preço final da cesta básica, ela representa 23,1%, considerando pescados, laticínios e farináceos.

Recebem entre R$ 9.549 e R$ 14.310, para as quais se calcula um gasto direto de 6,3% com energia, gás e combustível, e total de 17,4%. Depois, para quem ganha mensalmente de R$ 14.310 a R$ 23.850, os valores são 4,9% e 16,50%. Por fim, para rendas acima de R$ 23.850, o gasto direto com energia, gás e combustível é de 3,5% dos ganhos, enquanto o gasto total é de 15,4%.

Gasto direto com energia, gás e combustível em 2018 comprometia 8,2% do orçamento, enquanto o custo total é calculado em 18%. Para a faixa com salário entre R$ 2.862 e R$ 5.724, os valores são 8,1% e 18,3%; para quem recebe entre R$ 5.724 e R$ 9.540, o gasto direto é de 7,2%, e o total fica em 17,9%. 



FONTE: DIA BRASIL NEWS, AJUDE O NOSSO SITE COMPARTILHANDO NOSSOS CONTEÚDOS .....

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