Philip Morris quer liberação de tabaco
A Philip Morris Brasil tem intensificado seu apelo para que se legalizem e regulamentem produtos de tabaco aquecido e vapes (produtos sem combustão) no país. Eis um panorama mais completo:
🚭 O que a Philip Morris defende
Liberação de dispositivos “sem fumaça”
O CEO da Philip Morris Brasil, Branko Sevarlic, argumenta que, ao eliminar a combustão — presente nos cigarros tradicionais — os produtos de tabaco aquecido (como o IQOS) apresentam até 95% menos substâncias tóxicas que cigarros convencionais.
Ele defende que tal regulamentação reduziria o consumo de cigarros, ajudaria a combater o mercado ilegal e beneficiaria mais de 20 milhões de fumantes adultos.
Promoção de redução de danos à saúde
A empresa sustenta que esses dispositivos reduziriam significativamente os riscos associados ao tabagismo tradicional — com base em estudos internos e aprovação do FDA nos EUA.
⚖️ Posição das autoridades brasileiras
A Anvisa mantém a proibição dessas tecnologias desde 2009 (com resolução reforçando o veto em 2024).
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça apoio ao banimento total de cigarros eletrônicos, considerando-o eficaz para frear o uso entre jovens.
⚠️ Críticas e controvérsias
Órgãos como a Sociedade Respiratória Europeia denunciam que ainda existem substâncias tóxicas e cancerígenas emitidas por esses produtos
portaltela.com
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Investigações jornalísticas revelam que a Philip Morris financiou indireta e fortemente entidades pró-vape na América Latina, levantando questões sobre conflito de interesses e lobby velado .
🔍 Conclusão
Philip Morris defende a legalização desses produtos como parte de uma estratégia de redução de danos e combate ao mercado ilegal.
Já a autoridade sanitária e o governo mantêm firme posição contra, citando riscos à saúde pública e fragilidade nas evidências científicas.
A discussão envolve equilíbrio entre inovação e precaução, interesses econômicos e defesa da saúde coletiva.
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