Acuado Bolsonaro tenta enquadrar militares

Mais uma vez que não está entre suas prioridades as estratégias para frear o avanço do coronavírus. O Palácio do Planalto dedicou seu tempo a amplificar a crise política-militar provocada pelo próprio presidente, com a demissão do ministro da Defesa, seguida da saída em protesto dos três comandantes das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, algo inédito desde a redemocratização. Acuado pelo Congresso e de olho em sua base mais radical, o objetivo do presidente, ao longo de todo dia, foi enviar a mensagem de que estava enquadrando as forças militares, e não sendo um alvo de protesto do alto escalão castrense. Era tamanho, que precisou o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, vir a público para arrefecer os ânimos. “As Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre”, disse ao portal G1. Mourão apenas reforçou o que prega a Constituição Federal, mas que parece ser necessário ser dito a cada movimento radical feito pelo chefe do Executivo. Realidade, foram eles ...